quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Origem da palavra
A palavra "quilombo" tem como origem uma outra: "kilombo" (Quimbundo) ou "ochilombo" (Umbundo), que também são faladas ainda hoje por diversos povos Bantus que habitam a região de Angola, na África Ocidental. Originalmente, era um tipo de lugar de pouso utilizado por populações nômades ou em deslocamento; depois passou a designar também as paragens e acampamentos das caravanas que faziam o comércio de cera, escravos e outros itens cobiçados pelos colonizadores.
Foi no Brasil que o termo "quilombo" ganhou o sentido de comunidades autónomas de escravos fugitivos. Havia escravidão, porém, em alguns quilombos.
O que são?
Tradicionalmente, os quilombos eram das regiões de grande concentração de escravos, afastados dos centros urbanos e em locais de difícil acesso. Escondidos nas matas, selvas ou montanhas, esses grupos se transformaram em aldeias, dedicando-se à economia de subsistência e às vezes ao comércio. Existem registros de quilombos em todas as regiões do país. Primeiramente um destaque especial ao estado de Alagoas, mais precisamente no interior do estado na cidade de União dos Palmares, que até hoje concentra o principal e maior quilombo que já existiu: Quilombo dos Palmares. Existem quilombos nos seguintes estados brasileiros: Pernambuco, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo.
Os seus habitantes, denominados de "quilombolas", eram originalmente grupos de ex–escravos fugidos de seus senhores desde os primeiros tempos do período colonial.
Em algumas épocas e locais, tentaram executar a organização social africana, inclusive com a escolha de reis tribais.
Embora a abolição tenha sido oficialmente alcançada em 13 de maio de 1888, alguns desses grupos chegaram aos nossos dias, graças ao seu isolamento. Outros transformaram-se em localidades, como por exemplo Ivaporanduva, próximo ao rio Ribeira de Iguape, no estado de São Paulo.
A maioria dos quilombos tinha existência efêmera, pois uma vez descobertos, a sua repressão era marcada pela violência por parte dos senhores de engenho e de escravos, com o duplo fim de ter a posse dos elementos fugitivos e de punir como exemplo para outros alguns indivíduos, visando mostrar seu poder a os demais cativos.
A economia nos quilombos
A economia dos quilombos era uma economia de subsistência, mais mercantilista, que é a produção agrícola de bens de consumo imediato e para o mercado local; possui caráter mercantil pois diferencia-se da agricultura de auto- subsistência ou economia natural, cuja produção é destinada à subsistência do produtor, quase não existindo excedente.
No Brasil colonial era praticada nos engenhos e fazendas ou nos núcleos de imigração colonizadora européia, baseada na pequena propriedade e período pós-abolicionista, os quilombos a praticavam desde a África.
No Brasil colonial era praticada nos engenhos e fazendas ou nos núcleos de imigração colonizadora européia, baseada na pequena propriedade e período pós-abolicionista, os quilombos a praticavam desde a África.
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Com os artigos ao lado você poderá aprender um pouco sobre o que eram os quilombos, mais especificamente sobre a sociedade desses locais que serviam de refúgio para os escravos no Brasil.